quinta-feira, 26 de novembro de 2009

CONFISSÕES DE SANTO AGOSTINHO A verdadeira Amizade




É isto o que se ama nos amigos. De tal maneira se amam
que a consciência humana se julga por culpada, se não ama a
quem lhe paga amor com amor, ou se não paga com amor
quem primeiro a amou, só procurando na pessoa do amigo os
sinais exteriores da benevolência. Daqui, esse luto quando
alguém morre, as trevas de dores, o coração umedecido pela
mudança da doçura em angústia e a morte dos vivos pela perda
da vida dos mortos.
Feliz o que Vos ama, feliz o que ama o amigo e Vós, e o
inimigo por amor de Vós.Só não perde nenhum amigo aquele
a quem todos são queridos n‘Aquele que nunca perdemos.E
quem é Esse, senão o nosso Deus, O Deus que criou o céu e a
terra e os enche porque, enchendo-os, os criou?Ninguém Vos
perde, anão ser quem Vos abandona; e, se Vos deixa, para onde
vai, para onde foge, senão de Vós manso, para Vós irado? Onde
é que não encontra, no seu castigo, a vossa lei? “A vossa lei é
a verdade”, e “Vós a mesma verdade”.

FALA SANTO AGOSTINHO:

"Não pode agir mal quem tem bons pensamentos."

"Quanto mais intensos são os desejos que precedem e
acompanham nossa oração, melhores são seus efeitos."

"É grande a obscuridade da alma humana. Um homem é
capaz de domar um leão mas não é capaz de domar-se a si
mesmo."

"O cúmulo da desvergonha é não ter vergonha de ser
desvergonhado."

"Não podes ser bom amigo dos homens, se primeiro não
o fores da verdade."

"Quem ama o perigo nele perecerá."